Segundo a ciência, todo nosso processo de tomada de decisão é centrado em três cérebros. O primeiro é o reptiliano ou básico, que é o responsável por atender nossas necessidades básicas de sobrevivência, como: sede, fome, sono, dor, etc. O segundo é o límbico, responsável pelo processamento de nossas emoções. Gosto, não gosto, família, etc. O terceiro é o córtex, a linha racional, sustentada em nossa lógica.
Há uma priorização na tomada de decisão dos seres humanos. O primeiro e mais importante é cérebro reptiliano, depois o límbico e por último é o córtex. Veja que a ordem real é exatamente a oposta em que normalmente acreditamos que seria a priorização na tomada de decisões nos negócios. Acreditamos que o racional esteja acima de tudo, mas o processo indica exatamente oposto, ou seja, somente depois que as necessidades dos demais cérebros for suprida, que o racional entra no comando.
Se você está pensando que tudo isso não passa de uma grande besteira, posso provar a você que a priorização é perfeita. Se você está lendo este artigo agora por uma necessidade de aperfeiçoamento profissional, por exemplo, onde a decisão é processada pelo córtex, imagine o que aconteceria se você sentisse uma tremenda dor de cabeça durante a leitura do artigo. Ao mesmo tempo que o córtex diz para você continuar lendo, visto que você definiu como meta terminar a leitura neste final de semana, o cérebro reptiliano está “gritando ao seu ouvido” que pare para tomar um remédio ou descansar, visando eliminar definitivamente a dor de cabeça. Ou ainda, quando você está assistindo um filme delicioso, mas o sono vem tomando conta de você. Por mais que você queira muito ficar acordado, o sono é mais forte que você. O sono vem do cérebro reptiliano, que é prioritário sobre o córtex, que diz que você deveria ficar acordado para acabar de assistir ao filme. Entendeu como eles funcionam?
Portanto, vale a pena sempre considerar o fator humano no processo. Afinal, independentemente de estarmos em um ambiente comercial ou em nossa casa, continuamos sendo seres humanos subordinados à hierarquia dos três cérebros.